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É feito nos bebês para detectar algum tipo de alteração auditiva. É rápido e indolor. Pode ser feito antes da alta da maternidade ou em centro de referência, caso a maternidade não ofereça o exame, e o ideal é que seja realizado nos primeiros trinta dias, visto que quanto mais rápido o diagnóstico, maiores as chances de iniciar o tratamento até o 6º mês e, assim, o desenvolvimento oral e auditivo poderá ocorrer de maneira mais normal possível.  Em caso da necessidade de implante coclear, por exemplo, a cirurgia pode ser feita por volta do décimo mês e o desenvolvimento dessa criança será bem próximo ao de uma criança ouvinte.

Todas as crianças devem realizar o Teste da Orelhinha, visto que alterações auditivas podem ser encontradas igualmente nos recém-nascidos com ou sem fatores de risco para deficiência auditiva, sendo estes:

  • Preocupação dos pais com o desenvolvimento da criança, da audição, fala ou linguagem.
  • Antecedente familiar de surdez permanente, com início desde a infância, sendo assim considerado como risco de hereditariedade. Os casos de consanguinidade devem ser incluídos neste item.
  • Permanência na UTI por mais de cinco dias, ou a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições, independente do tempo de permanência na UTI: ventilação extracorpórea; ventilação assistida; exposição a drogas ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiperbilirrubinemia; anóxia perinatal grave; Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas.
  • Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, HIV).
  • Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.
  • Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva (como Waardenburg, Alport, Pendred, entre outras).
  • Distúrbios neurodegenerativos (ataxia de Friedreich, síndrome de Charcot-Marie-Tooth).
  • Infecções bacterianas ou virais pós-natais como citomegalovírus, herpes, sarampo, varicela e meningite.
  • Traumatismo craniano.
  • Quimioterapia.

Fonte: https://goo.gl/eknDEy